top of page

Camilla Wootton Villela

Canal Brasileirices

Sexta-feira

9h10

Da sala aula ao Youtube: o ensino de PLE para o mundo


Vamos falar sobre as diferentes plataformas de ensino de PLE, transitando entre a sala de aula, o Youtube e as novas tendências de ensino a distância por meio de videoaulas.

Minibio: linkedin.com/in/camilla-wootton-villela-5137a1a1

André Linn

LinnGuagem Idiomas

Sexta

15h40

A escuta da clínica psicanalítica e suas contribuições no ensino de língua portuguesa - uma abordagem "psí" - motivacional em tempos modernos

A clínica psicanalítica, a partir de seu dispositivo principal de escuta, tornou-se um rico espaço de trânsito entre várias áreas do saber - dentre elas, a educação e o ensino de idiomas. A partir desta perspectiva, a clínica psicanalítica dá espaço à clínica da cultura e suas vicissitudes pedagógicas, econômicas e, principalmente, motivacionais de cunho intrínseco àqueles que procuram desenvolver o idioma.

 

Minibio: www.linnguagem.com.br

Masanobu Yamada

Universidade de Tenri

Sábado

9h10

Uso do celular na metodologia ativa da língua portuguesa

O método ativo de aprendizagem veio a ser adotado no Japão, não só no nível escolar mas também no universitário. Nesta apresentação, mostrarei que um celular é uma ferramenta eficaz para incorporar esse método ao ensino da língua e discutirei as práticas de aulas de português e como avaliá-los.

Minibio: linkedin.com/in/masanobu-yamada-b788bb71

Felícia Jennings-Winterle

Brasil em Mente

Sábado

14h

Mais do que língua-cultura, identidade-cultura-língua: considerações sobre o ensino de PLE a partir do PLH

 

É comum ouvirmos/lermos a expressão língua-cultura associada a contextos de ensino de línguas (Mendes, 2012). Alguns pesquisadores e professores dizem, inclusive, ser impossível ensinar uma língua sem transmitir, de uma forma ou de outra, aspectos da cultura que ela representa. Mas, e a identidade? Ou melhor, e as identidades? É possível ensinar uma língua sem permear questões identitárias que ela representa? Sendo este um aspecto inexorável, argumento, na tríade que faz com cultura e língua, e, aliás, primordial nesta colocação, como e por que permeamos questões identitárias no ensino de uma língua? A partir de questões trazidas do contexto de ensino, promoção e manutenção do português como língua de herança (PLH), discutiremos a colocação essencial das identidades da língua (uma representação de seus falantes), do aprendiz e do professor no contexto de ensino do português para estrangeiros (PLE), aludindo, inclusive, ao maior objetivo da aprendizagem de línguas, e não só do Inglês, em tempos de globalização e hegemonia sociocultural.

 

Palavras-chave: identidade, didática de línguas, língua de herança, ensino de português.

 

Minibio: www.brasilemmente.org

Sexta, manhã

Luiz Barreto

A adaptação de jogos competitivos e cooperativos em aulas à distância para não depender de sites e aplicativos

Com a mudança abrupta para as aulas à distância nós professores temos de aprender rapidamente a nos adaptar a esse novo ambiente. Quando falamos de jogos linguísticos ficamos entregues a aplicativos e sites já populares. Dessa forma podemos perder a chance de realmente nos focar nas necessidades de nossos alunos e deixar a aula, especialmente em tempo de isolamento social, um pouco mais dinâmica e prazerosa.


Queremos falar sobre jogos de aprendizagem (competitivos e cooperativos) e dinâmicas que podem ser facilmente adaptadas ao ambiente de aulas à distância. Ainda separaremo-os em mais dois grupos: os que não requerem preparação prévia e os que requerem programas simples como Power Point e Word. Ou seja, jogos e dinâmicas que permitem focar em aspectos específicos do estudante sem precisar recorrer a sites e aplicativos que geralmente estão em inglês, tornando o/a professor/a mais independente.


Palavras-chave: jogos linguísticos, jogos de aprendizagem, ensino de português.

Minibio: https://www.linkedin.com/in/luiz-barretto-89301463

Marcia Tscherkas

Do whisper phone ao bambolê: o uso de materiais lúdicos em aulas de PLE

É sabido que o uso de materiais lúdicos ou jogos nas aulas de PLE possui um grande impacto no aprendizado de uma língua estrangeira. Além de ser um poderoso recurso didático, incentiva a socialização, a confiança, o companheirismo e o ambiente. E com isso todos ganham: professores e alunos. Desde que comecei a dar aula de PLE, em 2012, me esforço em utilizar diversos recursos e estratégias para os alunos. Desde o uso de materiais reais (como mata-moscas, bambolês, reloginhos, bolinhas, jogo do bingo, caça-palavras, Cara a Cara, Twister) a autênticos (quebra-cabeças, jogo de memória, Quizz), ultimamente tenho utilizado o dispositivo Whisper Phone, também conhecido como Sussurrofone. Todas essas estratégias agregadas como o tempero especial e único: a motivação. 

Pâmela Andrade Lima

O lúdico como ferramenta de ensino na aula de PLE: aprendizagem e diversão

A presente comunicação tem como objetivo discorrer acerca da utilização de jogos como ferramentas de ensino, a partir da nossa experiência com atividades lúdicas na sala de aula de Português Língua Estrangeira (PLE), curso que temos ministrado a alunos intercambistas da Universidade Federal de Roraima. Apoiados em uma metodologia comunicativa de ensino (ALMEIDA FILHO, 1992, 2015; MOROSOV e MARTINEZ, 2008; OLIVEIRA, 2000), em que aprender uma língua “é aprender a significar nessa língua e isso implica entrar em relações com outros” (ALMEIDA FILHO, 2015, p. 25), abordamos o lúdico como uma importante ferramenta na sala de aula de PLE. A aprendizagem, por meio de tais ferramentas e perspectiva, proporciona ao aluno o papel de agente da construção do seu próprio conhecimento, ao experienciar a língua e interagir com outros. Destacamos, assim, que a ludicidade em sala de aula estimula a participação ativa do aluno na aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e criatividade no uso da língua. Desse modo, entendemos que o aprendizado é facilitado e potencializado. Compreendemos, com isso, que atividades que aliam aprendizagem e diversão facilitam a entrada na nova língua por serem capazes de colocar o aluno em situações reais de uso, o que contribui, também, com a motivação para a aprendizagem.

Maria Erotildes Moreira e Silva

Políticas implícitas no ensino de português língua estrangeira: a voz do professor

O processo de internacionalização da língua portuguesa constitui-se por elementos explícitos, tais como as políticas de gestão da língua e por elementos implícitos, aqui identificados nas concepções e práticas de professores de português como língua estrangeira. Dentre esses elementos, destacamos, nessa sessão, a relevância do material didático para o ensino de PLE, a partir da fala de setenta e cinco professores que atuam em diferentes espaços, na perspectiva de ampliar as discussões sobre as diretrizes que devem nortear a elaboração de material didático. A análise aqui apresentada constitui um recorte de nossa pesquisa acerca dos elementos explícitos e implícitos inerentes ao processo de internacionalização do português que foram analisados com o objetivo de perscrutar em que medida as políticas oficiais atendem às necessidades dos professores de PLE que atuam na internacionalização do português. A análise tem o aporte teórico proposto por Calvet (2002 e 2007) e Castilho (2005), além de Spolsky (2004 e 2008) e de Shohamy (2006), para quem as crenças e as práticas em torno de uma língua, ao lado da gestão, devem ser o alicerce das políticas planejadas e estabelecidas em torno de uma língua. Com base nesses autores, partimos da hipótese de que há um hiato entre a política explícita do Estado para a promoção internacional do português e a política implícita que permeia esse processo de internacionalização do idioma. Para referendar nossa proposição, entrevistamos professores que atuam no ensino de PLE e, a partir de suas falas, concluímos que tanto o acesso ao material didático sofre entraves burocráticos quanto a elaboração desse material didático insiste em não considerar o caráter pluricêntrico do português. Tais afirmações, colhidas entre os entrevistados de forma presencial e virtual, denotam a necessidade premente de uma coesão de forças entre os países em que a língua tem força aglutinadora para, em conjunto, desenvolverem uma Política Linguística que atenda aos professores, para além dos gabinetes, com foco, principalmente na ocupação de espaços, muitas vezes “esquecidos”, no planejamento de ações oficiais tais como o ensino, a produção e o acesso ao material didático, reforçando a necessidade de uma visão estratégica sobre o peso do português, em uma sociedade globalizada.

Ana Carla Barros Sobreira

Letramento crítico e PLA: uma proposta possível de material didático para hispanos-falantes

O trabalho busca divulgar uma analise do material didático utilizado por professores de PLA no CCBB em La Paz na Bolívia. A analise dos dados sugere que o material didático utilizado utilizado na referida instituição não contempla o ensino de PLA em uma perspectiva do letramento crítico, deixando de propiciar uma reflexão critica sobre o uso da Língua Portuguesa em sua variante brasileira na Bolívia. O aporte teórico tem como referencia autores como Kleiman e Tagata, que discorrem sobre a importãncia do desenvolvimento da criticidade no sujeito em suas diversas praticas sociais, Menezes de Souza, que considera a importância da língua como pratica social, e Monte Mor, que destaca o uso da língua como manifestação da multiplicidade de culturas e da produção de múltiplas semioses. Dessa forma, partindo desse contexto, venho propor novos materiais didáticos a serem utilizados por alunos de PLA hispano-falantes a luz dos estudos do Letramento Crítico.

Minibio:  http://lattes.cnpq.br/3271645672158399

Luciana Kinoshita

Manuais didáticos de PLE: diferenças e semelhanças

Investigamos manuais didáticos de PLE disponíveis no mercado brasileiro. Nosso objetivo foi, ao comparar diferentes características, propostas e objetivos dos materiais, auxiliar professores e instituições de ensino de PLE na escolha do manual a adotar. Desenvolvemos um estudo bibliográfico e análise comparativa de manuais comerciais de PLE. Resultados apontam que os manuais disponíveis no mercado possuem características variadas, com propostas diversas e podem ser utilizados para atender diferentes objetivos.

Caio Albernaz

O exame Celpe-Bras: efetividade, formato e preparação

O exame de proficiência CELPE-BRAS (Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros) é o único exame de língua portuguesa reconhecido pelo governo brasileiro. É aplicado duas vezes ao ano tanto no Brasil quanto no exterior através de parcerias com universidades, centros culturais e escolas de idiomas. É conferido em quatro níveis: intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior. Trata-se de uma prova que avalia o uso da língua de forma integrada i.e. as habilidades linguísticas (fala, escuta, leitura e escrita) são avaliadas conjuntamente. O teste possui formato atípico quando comparado a exames como DELE (Espanhol), TOEFL (Inglês), IELTS (inglês) e os da Universidade de Cambridge (Inglês), por exemplo. Assim sendo, esse trabalho procurou avaliar as vantagens e desvantagens existentes no modelo adotado desde o ponto de vista de examinandos e auxiliar professores e estudantes de PLE (Português Língua Estrangeira) na preparação para o exame. A metodologia incluiu revisão bibliográfica, entrevista com examinandos de seis diferentes nacionalidades (México, Índia, Itália, Inglaterra, Áustria e Argentina) e simulação de prova com duas alunas de PLE. Os resultados incluem um cruzamento entre os objetivos e as características do exame com os objetivos pessoais dos examinandos entrevistados e um guia para examinandos e professores.

Minibio: https://www.linkedin.com/in/caioalbernaz/

https://caioalbernaz.wixsite.com/teachereducation

Sexta, tarde

Antonio Lobato Junior

Caracterização da escrita do português como língua estrangeira

O presente trabalho, realizado pelos docentes de português da Universidade EAN, Bogotá, Colômbia, buscou descrever o desenvolvimento da escrita do PLE entre hispano-falantes, estudantes universitários, indicando seus principais problemas. A partir de uma classificação predeterminada de tipos de erros, reuniram-se e tipificaram-se ao redor de 7000 equívocos em aproximadamente 470 redações ao longo de 4 meses. As primeiras análises indicam que a) os estudantes trabalhadores, que vêm às aulas na parte da noite, são os que, proporcionalmente, comentem o maior número de erros em suas redações; b) a acentuação, o baixo vocabulário e a pontuação são, nesta ordem, os erros mais frequentes nas redações de maneira geral; c) na categoria pontuação, o uso da vírgula é o mais problemático e que necessita uma atenção pontual. As conclusões iniciais revelam a necessidade de continuar levantando este tipo de dados com o fim de adaptar os materiais didáticos e a ação docente a estas dificuldades. Indicam também a urgência de avançar em tipos de coletas de dados cada vez mais confiáveis e seguros no tocante ao tipo de classificação feito. O projeto completo contempla a construção da caracterização também da fala dos hispano-falantes com o fim de contribuir com melhores metodologias de ensino e de aprendizagem no estudo do PLE.

Ana Paula Silva de Sá

Aulas de português como L2 para falantes de espanhol: uma análise da língua portuguesa aprendida por venezuelanos

Este artigo é uma análise do português como L2 falado/apreendido por falantes venezuelanos. A análise se baseia nas Teorias de Análise Contrastiva, Análise de Erros e na Interlíngua. Dessa forma, analisam-se as diferenças dos sistemas linguísticos do gênero nominal do espanhol falado por venezuelanos e do português brasileiro no que diz respeito ao uso dos artigos definidos nas duas línguas em questão. Constata-se também como as diferenças do espanhol podem influenciar ou interferir no ensino e/ou aprendizagem do português como segunda língua, principalmente, nos momentos iniciais do contato. A coleta de dados foi feita durante um Programa de Extensão Curricular (PACE) que ocorreu nos anos 2017 e 2018 na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) por meio de textos escritos feitos por venezuelanos falantes de espanhol. Estes dados foram analisados durante um Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Cientifica da mesma universidade (PIBIC) durante o ano de 2018. A Pesquisa ajuda na compressão de como funciona a aquisição do português com uma segunda língua bem como especifica algumas propriedades referente ao artigo definido em espanhol de acordo com a língua portuguesa. Palavras-chave: Análise Contrastiva, Segunda Língua, Interlíngua

Cláudia Silva Pachêco de Maldonado

Criando laços entre CCBs da América Latina

Os Centros Culturais Brasileiros (CCBs) são extensões das Embaixadas do Brasil a que estão vinculados. Promovem o ensino do Português como Língua Estrangeira (PLE) entre outras iniciativas voltadas à difusão da cultura brasileira. Sou professora de PLE no CCBB (Centro Cultural Brasil-Bolívia) e a partir de um encontro entre os CCBs da América Latina organizado pela DPLP (Divisão de Promoção da Língua Portuguesa), hoje DCE (Divisão de assuntos Educacionais), na cidade de Buenos Aires em dezembro de 2018, um dos temas abordados no encontro foi que haja uma maior comunicação entre os CCBs, não somente entre os diretores, mas entre professores e alunos também. A partir da proposta sugerida pela DPLP iniciei o primeiro encontro entre CCBs no primeiro bimestre de 2019. Uma atividade de videoconferência entre o CCBB e o CCB-Nicarágua. O encontro virtual entre os alunos da Bolívia e da Nicarágua foi realizado fora da sala de aula, uma conversa, de caráter lúdico, onde foram abordados temas dentro da cultura dos países envolvidos. Após o primeiro encontro com resultados positivos de entusiasmo e satisfação entre os alunos, iniciei o projeto Criando Laços entre os CCBs da América Latina, com uma série de encontros periódicos cujos principais critérios para estabelecer os encontros foram a disponibilidade e o fuso horário entre os CCBs, sem a preocupação com o nível de proficiência do PLE entre os grupos envolvidos. A metodologia utilizada é uma conversação entre os CCBs, por videoconferência, monitorada pelo professor onde é introduzido um tema de fácil interação: cultura, festas, comidas típicas, lazer, pontos turísticos, música e etc. e os alunos devem interagir tendo o idioma português como o veículo de comunicação. Com a atividade podemos observar, por exemplo, as diferenças e as semelhanças culturais do mesmo evento entre os países envolvidos. Os alunos também têm a liberdade de desenvolver os temas que vão surgindo durante a conversa, tornando-a envolvente, transmitindo espontaneidade ao usar a língua. O objetivo da atividade além de aprimorar o português de maneira lúdica, é valorizar e promover as interações entre alunos de países diferentes que têm o espanhol como língua materna, aprendizes de PLE. No momento, busco temas comuns para que os alunos criem laços vivenciados numa conversa informal, que no futuro poderão ser aprofundados, utilizando a Língua Portuguesa para obterem conhecimento sobre as culturas dos países na América Latina.

 

PALAVRAS-CHAVE: Interatividade nos CCBs. Aprendizagem Língua Estrangeira. Bate-Papo Cultural

Bruna Chacon Kihara

A importância da formação continuada do professor de língua portuguesa em contextos multilíngues: uma prática docente intercultural crítica

Devido à crise econômica que sofre a Venezuela, cresceu consideravelmente o número de imigrantes que buscam refúgio no Brasil e se estabelecem em Roraima, estado fronteiriço. Nesse contexto ganha destaque, o número crescente de crianças e adolescentes venezuelanas matriculadas nas escolas causando novos desafios para o professor que muitas vezes não está preparado para abarcar nessa empreitada. Diante disso, é possível observar uma expansão ainda maior do multilinguismo brasileiro e latino-americano, trazendo destaque ao ensino de português como segunda língua e/ou língua adicional, logo, podemos compreender a importância da discussão em relação à educação e às diferenças culturais, refletindo acerca da formação do profissional de Língua Portuguesa. Portanto, esta pesquisa tenciona sensibilizar temas que perpassam o fazer pedagógico crítico do professor que atua em contextos multilíngues, propõe contribuir para aumentar a compreensão acerca de aspectos importantes que caracterizam esse profissional, e, consequentemente, sobre quais são os parâmetros que devem orientar a sua formação para a docência sob uma perspectiva crítica e decolonial. Autores como Cavalcanti (1999), Coracini (2007), Moita Lopes (1996) e Pires-Santos (2004) ressaltam, através de pesquisas, que ainda há muito por fazer para que o docente tenha, de fato, uma formação de qualidade.

 

Palavras-chave: Formação de professores, Ensino-aprendizagem, Língua Portuguesa, Alunos imigrantes.

Amanda Poubel Bonamigo

Desafios na formação de professores de português para falantes de outras línguas: reflexões e experiências na Universidade federal do Espírito Santo

O presente trabalho consiste de um relato de experiência acerca de um curso de formação de professores de PFOL, ministrado na Universidade Federal do Espírito Santo em Janeiro de 2019. Tem-se visto crescente presença de estrangeiros no estado, em especial a chegada de refugiados e a inclusão de alunos estrangeiros na educação básica, somada, ainda, à recente nomeação da UFES como posto aplicador do Exame Celpe-Bras; tal contexto conduziu à oferta do curso pela equipe do programa Idiomas sem Fronteiras e do Núcleo de Línguas da referida universidade, no intuito de dar maior visibilidade a uma área ainda pouco explorada no curso de Letras e auxiliar na preparação dos alunos diante da realidade apresentada. A experiência se mostrou muito enriquecedora para participantes e ministrantes por conta dos debates e trocas proporcionados, reforçando a necessidade de haver outros eventos e/ou cursos semelhantes voltados à formação de professores, cujo foco seja o compartilhamento de materiais e experiências e a construção da autonomia desses profissionais, defronte de cenários únicos e diversos de ensino-aprendizagem de língua portuguesa para falantes de outras línguas.

Guilherme Serra Pietsch

Competência pragmática do português língua não-materna no caso de falantes do servo-croata

Em um primeiro momento, uma breve apresentação sobre a experiência de ensinar PLE em Belgrado, capital da Sérvia e das características desse ensino para falantes nativos de língua sérvia (servo-croata). O segundo momento seria dedicado às atividades pragmáticas que foram trabalhadas com alguns desses estudantes em 2016.

Minibio: https://www.linkedin.com/in/guilherme-serra-pietsch-18671aa5/

Luciana Lousada

Sensibilização intercultural: o uso da(s) língua(s) materna(s) na aula de PLE

O uso da língua materna no ensino de língua estrangeira foi um tabu por muito tempo. Ainda hoje é um tema que gera dúvidas, desconforto e oposição. Este trabalho tem por objetivo apresentar experiências e propostas sobre o uso da língua materna nas aulas de PLE para adolescentes e adultos na Alemanha, levando em consideração os componentes de sensibilização cultural e plurilinguismo contidos nos documentos CEFR (Quadro Comum Europeu de Referência) e FREPA (Quadro de Referência para Abordagens Pluralistas de Línguas e Culturas) do Conselho da Europa. Ainda que o trabalho tome por base o público na Alemanha, as situações que serão apresentadas são familiares a muitos professores de PLE, independente da localização.

Minibio: www.linkedin.com/in/lucianalousada

Maria Clara Neto Andersson

O aluno sueco canta MPB e lê literatura infantil 

O aluno sueco canta MPB e lê literatura infantil . Proposta de ensino comunicativo de PLE baseado no trabalho de canções da MPB e literatura infantil , lendas indígenas .O objetivo é utilizar material autêntico com importância histórica, social ecultural

Sábado, manhã

Laura Guesse Penido

A importância da contextualização no ensino de PLE - a sala de aula na Austrália

O seguinte trabalho visa ressaltar a importância da contextualização do ensino de PLE de acordo com as especificidades da audiência em questão. No caso deste trabalho, ele é baseado em aulas ministradas para adultos nascidos (em sua maioria) na Austrália e cujo a principal (se não a única) língua é o inglês australiano. Tais particularidades são levadas em consideração na abordagem das aulas a fim de construir um conteúdo significativo para os alunos a partir das relações entre: - Língua nativa/língua ensinada (português brasileiro - inglês australiano) - História do país nativo/história do país da língua ensinada (Austrália - Brasil) Entre os vários exemplos sobre a importância e eficácia de um ensino de PLE dialogal, podemos citar a discussão gerada em sala de aula por conta da palavra “criado-mudo” (presente no material didático). A simples tradução para inglês australiano como “bedside table” não faz jus ao significado racista desta palavra que, apesar de ser tão comumente usada no contexto brasileiro, deve ser contextualizada sociopoliticamente de maneira que o ensino de PLE não se restrinja a transmissão/tradução de conhecimento, mas seja construído de maneira crítica e conjunta. Assim, a partir dos dados coletados em sala de aula, este trabalho tem como objetivo demonstrar que o ensino de PLE não se restringe ao seu conteúdo (a própria língua em si), mas o seu sentido de existir e a sua relevância ao estrangeiro é ressignificado por ele na medida em que as suas particularidades como aprendiz são consideradas, transformando uma realidade que, mesmo a milhares de quilômetros de distância, é significativa para ele.

Minibio: https://www.linkedin.com/in/laura-guesse-penido-a90488150/

Adriana Nascimento Bodolay

Ensino de prosódia para aprendizes de português como língua estrangeira

Aprender uma língua estrangeira envolve não apenas reconhecer as estruturas dos níveis morfológico, sintático e semântico, mas, sobretudo, compreender como funcionam os seus aspectos fonético-fonológicos. Nesses, em interface à produção dos sentidos, encontra-se a prosódia, ou mais especificamente o que chamamos de pragmática da entonação (REIS, 2001). O presente trabalho visa contribuir para as discussões na área de ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE), colocando em evidência a relevância de serem incorporadas práticas que considerem a prosódia um componente relevante para a inserção cultural. É notável que, durante o processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, o falante tende a trazer as características prosódicas, como acento e entonação, da sua língua materna, sem atentar-se para as diferenças culturais da expressão dos afetos sociais que podem interferir na composição de uma face positiva. Carneiro (2017) demonstrou que o espaço da prosódia em manuais didáticos de PLE é inexistente, embora seja ressaltada por Marcuschi (2001) a importância desse conteúdo para o ensino da área. Motivados pelos resultados de Carneiro (2017), elaboramos um projeto, que se encontra em fase inicial, para desenvolver atividades, com base na Teoria dos Atos de Fala (AUSTIN, 1962; SEARLE, 1981) e na descrição de Bodolay (2009), para os atos de ordem e pedido no Português. A proposta é elaborar uma descrição dos aspectos contextuais envolvidos na enunciação e demonstrar de forma didática a forma como se articulam com as pistas prosódicas para a significação. O corpus a ser utilizado para essa finalidade é composto de esquetes disponíveis no YouTube, de canais como Porta dos Fundos e Parafernália. Esperamos que esse material possa ser utilizado por professores de PLE e que possa contribuir para um melhor desempenho dos estudantes estrangeiros que desejam se comunicar em Língua Portuguesa.

Jonathan da Rocha Silva

Aprendizado invertido nas aulas de português como língua não materna: uma proposta motivadora

A aprendizagem invertida é uma abordagem pedagógica que cria espaços dinâmicos e interativos de aprendizagem, nos quais o aluno apropria-se individualmente de seu processo de aquisição de conhecimento e, posteriormente, em uma dimensão de grupo, aplica os conceitos aprendidos, envolvendo-se ativamente com o conteúdo do curso. Assim como os espaços e a responsabilidade da instrução são invertidos, na aprendizagem invertida, o papel do professor também é invertido, esse se torna um facilitador que ajuda os alunos a desenvolver experiências significativas de aprendizagem. Também é papel do professor facilitador monitorar constantemente, fornecer feedback relevante e avaliar o processo de trabalho. Este trabalho reflete uma pesquisa realizada durante o segundo semestre de 2019 com 30 estudantes de português da Universidad Nacional de Colombia, sede Medellín onde se aplicou o enfoque da aprendizagem invertida buscando reverter o processo de desmotivação dos estudantes além de tornar as aulas mais prazerosas e participativas.

Minibio: https://www.youtube.com/channel/UC7ecevGomCViInxrTMp80Bg?view_as=subscriber

Rejane Queiroz

O texto literário em aulas de PLE - usos e contextos

A proposta deste trabalho é refletir sobre o valor do texto literário para os alunos de PLE. É a linguagem literária complexa e ambígua a tal ponto de prescindirmos dela nas aulas de PLE? Para alguns, sim, porém opinamos que não, pois, como afirmao professor Carlos Reis, tanto o texto literário quanto a linguagem verbal possuem características comuns como a ambiguidade, e não deixamos de usá-la no nosso cotidiano. “Um vocábulo pode ter vários sentidos distintos; vários sentidos relacionados entre si; vários sentidos que dependem uns dos outros para completar os seus sentidos; ou vários sentidos que se agregam de modo que o vocábulo signifique uma relação ou um processo”. (Reis, 2003, 126-127) Então, como apresentar e trabalhar o texto literário na sala de aula? Desde quando começar? Que experiência temos tido nesta área? É possível pensar na criação de oficinas de literatura? Desejamos apresentar um projeto criado e posto em prática em Madri, a criação de oficinas de literatura para alunos de PLE e o papel protagonista da crônica literária no primeiro ano da mesma. Por que foi escolhida a crônica? Que particularidades e características do gênero são relevantes para justificar a sua eleição para iniciar esse projeto? Como estas têm sido trabalhadas nas oficinas e com quais resultados?

Minibio: ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2543-8610

Vinicius Guarilha Alves

O uso dos intensificadores no português brasileiro

Ampliando o repertório gramatical e sócio-gramatical do aprendente de PLE em relação ao uso dos intensificadores em diferentes contextos de comunicação.

Alexandre Ferreira Martins

O ensino da escrita pela perspectiva dialógica para alunos de PLA em uma universidade francesa

Este trabalho aborda as contribuições do método de Guedes (2009) para o ensino de português como língua adicional (PLA) em uma universidade francesa. Para isso, apresentamos o método do autor e refletimos em quais são as implicações da sua aplicação no ensino de PLA para níveis de proficiência Intermediário Superior, Avançado e Avançado Superior. No que concerne à França, contexto de aplicação, procura-se descrever sumariamente a presença de modelos de escrita no sistema básico de educação que influenciam sobremaneira o contexto universitário, o que acaba por impactar sobre a aprendizagem do português nas componentes curriculares oferecidas na universidade que fez parte deste estudo. Em um segundo momento, faz-se um relato de práticas envolvendo o método de ensino da escrita mencionado em língua adicional, mais particularmente em uma classe multinível (Hess, 2001) de uma disciplina de produção escrita e oral em língua portuguesa, no sistema universitário francês. Desse modo, evidenciaremos brevemente o processo de transposição didática e de reformulação da proposta em questão, elucidando as adaptações realizadas e as dificuldades encontradas – em virtude, especialmente, da heterogeneidade linguística do grupo no que se refere ao nível de proficiência. O trabalho demonstrou que o entendimento da escrita como processo dialógico, no qual a interação verbal é a realidade fundamental da língua e de seu uso (Volochinov, 2017) pode contribuir para o aprendizado a língua adicional, uma vez que os estudantes passaram a se conscientizar, no contexto de ensino desta pesquisa, da relação de interlocução no ambiente da sala de aula e de sua própria relação com o português.

Minibio: https://www.linkedin.com/in/alexandre-ferreira-martins-01ba9676

Ruth Marilyn Yancce Zea

Leitura coletiva numa aula invertida de PLE

Nesta palestra, observaremos a origem da aula invertida e exploraremos as suas aplicações no contexto de PLE. O nosso foco será a apresentação de ferramentas de leitura coletiva e tipos de tarefas que os professores de PLE podem fazer com as leituras que aparecem nos manuais de PLE e materiais autênticos tirados da internet. Ao término da palestra, os participantes estarão mais capacitados para incorporar a leitura coletiva nas suas próprias lições e cursos.

Minibio: https://www.linkedin.com/in/ruth-yancce-zea-80964390/

Sábado, tarde

Nisrine Raad

Vamos falar português

O projeto Vamos Falar Português promovido pelo Centro teve por objetivo oferecer um ambiente descontraído para que falantes do português da comunidade Líbano-brasileira e alunos e como língua estrangeira ou como língua de herança possam praticar o idioma e interagir com falantes nativos. Ao total foram 10 encontros ao longo de 3 anos de 2014 ate final de 2016. Foram abordados vários temas relacionados a cultura brasileira.

Dayane Cortez

O ensino do português na perspectiva do acolhimento

Estamos vivenciando um dos maiores fluxos de pessoas no mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) registrou o número de migrantes internacionais em todo o mundo tenha chegado a cerca de 258 milhões, em contínuo crescimento. Estima-se que dentre este número, 25,9 milhões sejam pessoas refugiadas e buscando asilo. A decisão de deixar seu país no caso de migrantes refugiados, em geral, é motivada pelo instinto de sobrevivência e de poder ajudar seus familiares. Esta mobilidade é elemento constitutivo das sociedades contemporâneas e está alterando e reconfigurando as percepções étnicas, culturais e linguísticas tanto de quem chega como de quem acolhe. Considerando a emergência de integração de quem chega, a(s) língua(s) passa(m) a ter papel central para a inserção destes migrantes nas práticas sociais, além de uma questão de sobrevivência neste novo país. A garantia do direito à língua é o meio pelo qual este migrante poderá acessar a outros direitos e compreender seus deveres. O ensino-aprendizagem do idioma do país que o acolhe é importante elemento para que este migrante possa exercer plenamente sua autonomia. Diante desse cenário, se propõe discutir as práticas e políticas de ensino-aprendizagem de Português como Língua de Acolhimento no contexto das migrações contemporâneas em Criciúma. Para tanto, faz-se necessário refletir sobre os conceitos de Português como Língua Estrangeira (PLE) a par de Português como Língua como Língua de Acolhimento (PLA), tomando consciência das suas implicações nas políticas públicas de acolhimento, no planejamento de políticas linguísticas para tal e por sua vez nas práticas pedagógicas. Partindo da leitura de trabalhos de teóricos da área como Calvet (2002, 2007), Schiffman (1996) Spolsky (2016), Oliveira (2013, 2016); Ruíz (1984); Grosso (2010) e Ançã (2003). Objetiva-se com a reflexão promover políticas linguísticas que privilegiam um cenário multi e plurilíngue, da superdiversidade, em favor das minorias e que seus usuários possam ser consultados sobre seus valores linguísticos, práticas e necessidades.

Jéssica Caroline Pessoa dos Santos

O novo estrangeiro: considerações sobre o ensino de português para refugiados latino-americanos

Nos últimos anos no Brasil, o número de solicitantes de refúgio aumentou consideravelmente. Neste sentido, a cidade do Rio de Janeiro tem sido um dos principais pontos de acolhimento destas novas pessoas. É por isso que nasce o projeto “Curso de português para refugiados” que funciona sob organização da ONG Cáritas/RJ com o apoio pedagógico do projeto de extensão “Português para Refugiados no Brasil” da UERJ. Portanto, este trabalho procura, em primeira instância, analisar o ensino de português, neste específico contexto situacional, tendo como foco, mais especificamente, os refugiados latinos vindos da Venezuela, Chile, Colômbia e Cuba em que serão comentadas experiências didáticas usadas por mim em sala de aula. E também será analisada a produção textual a partir de gêneros, que a partir de agora, serão cada vez mais usados por eles em seu cotidiano como pequenas redações objetivas para o mercado de trabalho. Aqui, a língua terá como ponto de partida a enunciação comunicativa na prática discursiva (MAINGUENEAU, 1997) em que o português apresenta um papel fundamental: a de readaptação destes novos sujeitos. São grupos que assumem seus próprios desejos e instituem novas relações sociais (COIMBRA, 1989, p. 28) tornando-se capazes de romper preconceitos e fronteiras em busca de uma vida melhor.

Palavras-chave: Língua portuguesa; ensino; refugiados; América Latina.

Minibio: https://www.linkedin.com/in/j%C3%A9ssica-pessoa-999939124/

Mariana Eunice Alves de Almeida

Elaboração de materiais didáticos para aulas de português como língua de acolhimento: relato de experiência

O crescimento do número de solicitantes de refúgio no Brasil, causado pelo aumento do fluxo migratório no mundo devido a deslocamentos forçados provocados por conflitos armados, perseguições e violações dos direitos humanos apresenta diversos desafios ao país que recebe essas pessoas. Na chegada ao país, uma das principais dificuldades encontradas pelos migrantes é a língua - seu aprendizado é fundamental para que o refugiado se integre ao país que o acolheu. Neste sentido, no Brasil, observa-se diversas iniciativas de ensino de português como língua de acolhimento (PLAC), que tentam atender a demanda desse público específico. Neste trabalho, compartilho a minha experiência como professora voluntária e elaboradora de conteúdo didático para o curso de Português para Refugiados da Universidade Federal do ABC (UFABC), relatando os principais desafios e soluções encontrados para organizar e produzir materiais neste contexto de acolhimento a refugiados.

Minibio: www.linkedin.com/in/professoramarianaalmeida

Renata Aparecida Ianesko

Aula de português para imigrantes haitianos em Porto Velho

Este trabalho tem como objetivo analisar como o processo de ensino de Língua Portuguesa contribui na inclusão social de imigrantes da cidade de Porto Velho. O pressuposto teórico utilizado para esse trabalho foram, entre outros autores, Santos e Burgeile (2017) que estudam sobre a migração haitiana, especialmente, para a região do norte do Brasil, a região de Porto Velho.

Minibio: linkedin.com/in/renata-ianesko-01129a2a

Geiza Bezerra

O ensino de português língua segunda em instituições sociais para imigrantes estrangeiros

Os dias atuais são cada vez mais caracterizados pela crescente demanda de pessoas que deixam seus países para viver em um país estrangeiro por diferentes razões. Fatores como trabalho, estudo, relações familiares, a busca por uma vida com mais qualidade e, até mesmo, questões de segurança e sobrevivência levam todos os dias milhares de pessoas a emigrar. A chegada no novo país é repleta de desafios, e, dentre eles, a língua é um fator crucial para que o indivíduo se integre na comunidade local e consiga se estabilizar. O presente trabalho tem por objetivo abordar a questão do ensino da língua portuguesa em instituições sociais de contextos semelhantes à do Centro Comunitário São Cirilo (CCSC), na cidade do Porto, Portugal. Pretende-se compreender qual é o papel do ensino de Português Língua Segunda (PLS) no contexto desse centro comunitário, levando em consideração que os grupos de estudantes são de característica heterogênea quanto à idade, sexo, nacionalidade, escolaridade e motivação da aprendizagem. Os grupos também possuem alto grau de rotatividade de alunos. Sendo assim, como deve ser promovido o ensino da língua-alvo em meio às particularidades apresentadas, de modo que se atinja os objetivos propostos pela instituição? Para tentar responder às questões que motivam esta pesquisa, trabalharemos com as metodologias de pesquisa qualitativa bibliográfica e entrevista semidirigida. Por meio da literatura busca-se compreender qual o contexto de ensino em instituições sociais como o CCSC, bem como qual o papel das instituições sociais deste tipo de ensino para com a integração dos imigrantes na comunidade local. As entrevistas semidirigidas são direcionadas a membros da organização do CCSC, de modo que elas mostrem o que a instituição espera que se consiga com o ensino de PLS para com os estrangeiros, qual o papel da língua na formação da cidadania do imigrante, e também o que se espera do professor de língua portuguesa. A entrevista também é feita com um aluno do centro, de modo que os mesmos exprimam suas expectativas em relação à aprendizagem da língua-alvo e a sua importância no seu processo imigratório. Através da pesquisa bibliográfica constatou-se que o ensino não formal é a categoria de ensino que melhor se caracteriza ao contexto das instituições sociais., Também se constatou que o papel do professor vai além de ensinar o objeto em questão (neste caso a língua portuguesa), mas também, por meio da língua e da cultura, se espera que conduza o aluno a obter formação cidadã e autonomia para integrar-se à sociedade local. O professor classifica-se, então, como um mediador social, cujo trabalho é conduzir à obtenção de sua autonomia linguística, social e comunitária. Levantadas as hipóteses, resta ainda saber como deve ser a prática das aulas no contexto de educação não formal com as finalidades em questão. Que métodos didáticos o professor deve seguir, como segui-los e qual ou quais processos de avaliação adotar.

Lucila Yamashita

Formação do professor de PLE: dialogando teoria e prática

Destacaremos como teoria e prática podem dialogar para que experiências em sala de aula possam ser mais produtivas e atendam às necessidades dos alunos.     Para tanto, traçaremos um panorama geral das instituições de ensino superior que oferecem pós-graduação em Português como Língua Estrangeira e demais instituições que têm se engajado na capacitação de professores. Veremos como interessados de todo o mundo, com ou sem formação em Letras, têm buscado formação como professores de PLE e analisaremos perfis de profissionais e suas principais dúvidas de acordo com relatos de participantes das capacitações do  Grupo Sou Brasil.

Expressamos nossa alegria em tê-lo conosco. Agradecemos todos que nos enviaram  propostas, em especial aqueles que infelizmente não conseguimos acomodar dentro do horário do evento. 

bottom of page